Tecnologia persuasiva: como isso afeta o comportamento acadêmico com o uso excessivo nas redes sociais?







 

Muito além do que se imaginam, as redes sociais têm influenciado e afetado o comportamento social como um todo. Isto tem acontecido por um processo denominado tecnologia persuasiva. A tecnologia persuasiva de forma intencional  influencia o comportamento dos usuários através de um dispositivo computacional para atingir determinados objetivos. Neste cenário, é importante ter conhecimento de como as pessoas estão sendo influenciadas para analisar suas decisões e perguntar se elas são válidas. 

Estudos acadêmicos de alunas do curso de Tecnologia da Informação da Estácio Brasília constataram que esta tecnologia afeta a vida acadêmica dos estudantes. Segundo a análise, o problema central está na falta de conscientização sobre essas influências, pois sem o devido conhecimento, eles tornam-se mais vulneráveis a essas técnicas, tornando-se vítimas com maior facilidade em seus mecanismos. Um dos principais impactos é a distração constante que essas tecnologias podem provocar. O uso excessivo de redes sociais e aplicativos de mensagens pode desviar a atenção dos alunos de suas atividades acadêmicas, levando à procrastinação e à diminuição da produtividade.Foi possível verificar que os estudantes do ensino superior são fortemente afetados pela tecnologia persuasiva no dia a dia. Muitos acabam desenvolvendo dependência de aplicativos que utilizam essas técnicas, uma vez que são projetados para manter o usuário engajado pelo maior tempo possível, empregando recursos como a rolagem infinita e recomendações personalizadas. Esta dependência resulta em um uso excessivo do celular, contribuindo para problemas como ansiedade, depressão, falta de foco, dificuldade de concentração, etc.

Além disso, a tecnologia persuasiva cria "bolhas sociais", nas quais os algoritmos limitam as interações e o conteúdo recomendados a um círculo restrito de pessoas e temas. Isso desencoraja a exploração de novas ideias ou pontos de vista diferentes, reforçando padrões e impedindo os estudantes de sair de suas zonas de conforto digitais.

 

 

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