Sempre em busca de atividades diferentes, o estudante de 11 anos, Lucas Agostinho, é um menino ativo, que anda de skate, joga na posição de goleiro no futebol, adora jogos como um quebra-cabeça, Uno, jogo imobiliário e seu mais novo desafio: o cubo mágico.
Tudo começou há três anos, quando ele se aventurou no cubo 3x3 por puro hobby, mas logo se apaixonou. Hoje, ele desafia o cubo 7x7.
Lucas conta que o interesse surgiu ao assistir a um vídeo de um jogador no YouTube. “Poucos dias depois, meu pai me deu um cubo de fibra de carbono 2x2, e nunca mais parei”, disse.
Ele conta que o cubo segue uma lógica. No 3x3, as peças centrais definem a cor de cada face, as peças de meio têm duas cores e ficam entre as centrais, e as peças de canto possuem três cores, unindo as pontas. Mas, o centro é a peça-chave. “Se girarmos todas as camadas ao redor, o centro fica no lugar, então a cor do centro define a face. Já as peças de meio e de canto seguem a combinação dos centros que as rodeiam”, explica.
Além de se divertir, o estudante descobriu que o cubo mágico melhorou sua leitura, interpretação, concentração e raciocínio lógico. “Ainda não consegui montar o Mastermorphix, que parece uma pirâmide, mas eu não desisti. Vou aprender”, afirma.
O brinquedo, criado em 1974 por Ernő Rubik para ensinar terceira dimensão, segue encantando gerações com suas seis faces coloridas e a missão de unir todas as peças de uma cor em cada lado.
Para Lucas, o brinquedo é muito mais que um passatempo. “Acredito que o jogo melhora muito minha capacidade de concentração, estratégia, memorização, raciocínio lógico, e até na escola, durante as aulas de matemática e geometria. Eu aconselho os jovens a se aventurarem”, diz Lucas.
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