Patinadores,
corredores, ciclistas, crianças e skatistas são alguns dos personagens que
convivem de forma harmoniosa nos 4,2km² da maior unidade ecológica urbana do
mundo. Em comum, a paixão pelo espaço que a cada dia conquista mais
brasilienses.
Nada mais
natural do que o maior parque urbano do mundo ter espaço para públicos
diferentes. Para moradores de todas as partes da capital brasileira, o imenso
perímetro do Parque da Cidade representa milhares de oportunidades para o
esporte, a cultura e o lazer. A frequência é alta durante a semana, mas as
pistas de corrida se transformam em boulevards lotados, beirando o
congestionamento, durante feriados e fins de semana.
No início da manhã, os primeiros a chegar são os praticantes de técnicas orientais de alongamento. Durante mais ou menos uma hora, dezenas de pessoas se alinham nos movimentos harmoniosos do lian gong. Essa tem sido a rotina da aposentada Olivia Salviano, 74 anos, nos últimos anos. “Encontrei o meu equilíbrio aqui. Consigo fazer coisas que muitas pessoas da minha idade têm dificuldade, como secar os meus pés sem precisar de apoio”, conta a bem-humorada moradora da Asa Sul.
As crianças logo aparecem acompanhadas dos pais e ocupam os coloridos brinquedos do parque Ana Lídia. No lago da área central, elas alimentam os patos, correm atrás de pombos e ficam de olho em cada movimento dos peixes. Milho e ração são vendidos por ambulantes nas proximidades do espelho d’água para alegria dos pequenos.
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