Equipamento que faltava
para finalizar a construção chegou nesta quinta-feira. A estrutura vai
abastecer a arena e reforçar o serviço em vários setores da área central de
Brasília
Brasília, 28 de março de 2013 – O equipamento
necessário para concluir a Subestação Estádio Nacional já está em Brasília. A estrutura,
principal responsável pela transformação da energia de alta em média tensão,
chegou da Coreia do Sul nesta quinta-feira (28). A obra faz parte dos
investimentos para a Copa das Confederações da FIFA 2013 e a Copa do Mundo da
FIFA 2014. Além de abastecer a Ecoarena, ela também vai reforçar o atendimento
na área central de Brasília.
Entre elas, o setores hoteleiros
Sul (SHS) e Norte (SHN), de Rádio e TV Sul (SRTVS) e Norte (SRTVN), Bancário
Norte (SBN), Comercial Norte (SCN) e o complexo administrativo do GDF, no Eixo
Monumental. A capacidade da subestação é de 64 MVA – o suficiente para fornecer
energia a uma cidade com 100 mil habitantes. Essa potência pode ser expandida
para 96 MVA. Toda a estrutura teve custo de R$ 25 milhões.
"Esse investimento faz parte da
recuperação do sistema da Companhia Energética de Brasília (CEB), que estava
sucateado. Mais do que atender a necessidade do estádio, essa subestação vai
melhorar o fornecimento em Brasília, dando mais qualidade de vida à população.
Esse será mais um legado para o Distrito Federal", ressaltou o secretário
Extraordinário da Copa em Brasília, Claudio Monteiro.
Inovação – A
montagem da subestação está 80% concluída. Ao todo, serão 30 circuitos
alimentadores, dos quais apenas dois serão suficientes para suprir a demanda do
estádio. Os outros 28 serão direcionados ao abastecimento da área central de
Brasília. Isso vai reduzir a sobrecarga das linhas de transmissão e evitar
quedas de energia.
Compacta e dotada de sistema GIS
(isolamento a gás), a nova estrutura possui custo de manutenção menor em
relação à convencional, que é protegida a óleo. Trata-se da primeira tecnologia
desse tipo no Centro-Oeste. A economia de espaço é outra vantagem, já que o equipamento ocupa apenas 20% do terreno em
comparação ao não compacto.
O isolamento a gás também torna o
sistema imune às descargas atmosféricas. Além disso, toda a aparelhagem será
instalada em um local coberto, ao lado do estádio, o que evitará danos causados
por intervenções ambientais (chuva, raios) e humanas (vandalismo). "Essa é
uma subestação que se paga ao longo do tempo pela confiabilidade da tecnologia”
afirmou o gerente de Subtransmissão da CEB, Cristofer Theodoroviz.
A previsão é que a estrutura esteja pronta para entrar
em operação no início de maio. A subestação será interligada a outras duas: a
Sudoeste e a Brasília Centro. De acordo com o presidente da CEB, Rubem Fonseca,
serão investidos R$ 213 milhões na companhia ainda este ano. "Até junho,
vamos entregar mais sete subestações e cinco linhas de transmissão. Essa é, sem
dúvida, a maior reforma da história da CEB", destacou.
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